Segundo caso suspeito de varíola do macaco também é descartado em Umuarama
Após ficar internado e em isolamento por cerca de 15 dias no hospital Uopeccan de Umuarama, com suspeita de estar com a varíola do macaco, um jovem, morador de São Paulo e que veio passar férias em Douradina, recebeu resultado negativo para a zoonose. Este é o segundo caso descartado pela 12ª Regional de Saúde – o outro era de um morador de Xambrê.
O secretário municipal de Saúde, Herison Cleik da Silva Lima, comemora o fato de os dois casos suspeitos terem dado resultado negativo. “A monkeypox está em mais de 50 países e só no Brasil já são mais de 600 casos confirmados, porém não trata-se de uma pandemia, como reafirmou o secretário de Estado da Saúde César Neves. No Paraná são 10 casos confirmados, nenhum na área da nossa Regional de Saúde”, observa.
Ele relata que a transmissão de pessoa para pessoa acontece principalmente pela pele, quando existe o contato direto com as secreções das bolhas e feridas. “Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados ou por secreções respiratórias liberadas ao tossir ou espirrar. É fundamental que uma pessoa com alguma suspeita deva ficar em isolamento para monitoramento, lembrando que esse isolamento pode ser domiciliar, em casos em que a pessoa não tem sintomas mais graves, ou na rede de atendimento em saúde, que está preparada para receber os pacientes”, explica.
Os principais sintomas da varíola do macaco são febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e fadiga, porém sua principal característica são as erupções cutâneas (bolhas, como na catapora). “Uma vez identificado algum caso suspeito, esse indivíduo deve procurar assistência médica que pode ser nas unidades básicas de saúde do bairro ou no Pronto Atendimento Municipal. Os profissionais estão preparados para recepcionar esses pacientes”, afirma.
O secretário acrescenta que se o indivíduo estiver bem clinicamente, ele deve ficar em casa isolado, porque a transmissão ocorre através do contato com secreções, fluidos, principalmente das lesões cutâneas, das lesões de pele e das lesões de mucosa. “As gotículas também podem transmitir esse vírus, principalmente ao falar, tossir e espirrar e objetos contaminados”, esclarece.
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