Icaraíma, 26 de julho de 2025

Médico morto estrangulado teria ameaçado entregar esquema de estelionato por dívida de R$ 500 mil.

Médico morto estrangulado teria ameaçado entregar esquema de estelionato por dívida de R$ 500 mil.

O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, morto estrangulado em Dourados, no fim de julho e que estava envolvido em um esquema de estelionato, teria ameaçado entregar o esquema da quadrilha após dívida de R$ 500 mil não ser paga.De acordo com o delegado Erasmos Cubas, Gabriel teria feito favores para Bruna que havia prometido R$ 500 mil para o médico, mas como o dinheiro não foi pago, o médico passou fazer ameaças a Bruna que iria entregar todo o esquema à polícia. Por isso, ela teria resolvido matar Gabriel.

O médico tinha como função na quadrilha emprestar dados falsos para que os crimes fossem cometidos.

De acordo com o delegado Erasmo Cubas, o médico tinha como função ir até a Caixa Econômica Federal para fazer os saques com documentos falsificados, que eram usados de pessoas mortas.O dinheiro era dividido entre os membros da quadrilha, que tinha como cabeça, Bruna Nathalia de Paiva.

Ainda segundo o delegado, após a sua morte, o médico teve contas criada em seu nome pela quadrilha que continuaram a aplicar golpes de estelionato pedindo dinheiro em seu nome.

A quadrilha usava cartões clonados. E mesmo após a sua morte, o médico teve contas criadas em seu nome pela quadrilha para aplicar golpes.

Erasmos Cubas ainda relatou que o médico conheceu Bruna quando era estudante de medicina. Os dois teriam se conhecido pelas redes sociais, festas e a mulher teria cooptado o médico para fazer parte da quadrilha.

Para o delegado, o médico não usava a sua condição profissional para fazer os esquemas de estelionato.Foram presos Bruna Nathalia de Paiva, Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana.Esses últimos, vieram de Minas Gerais para matar o médico.

A quadrilha chegou a Dourados de ônibus e fugiu também de ônibus para Minas Gerais, onde foram presos na segunda-feira (7).

O assassinato ocorreu no dia 26 de julho, mas o corpo de Gabriel só foi localizado no dia 28, após uma vizinha chamar a polícia porque percebeu um mau cheiro que saía da casa.

Ainda segundo o delegado, o médico ficou agonizando cerca de 48 horas antes de morrer.

Três homens foram contratados para cometer o assassinato e cada um teria recebido o valor de R$ 50 mil.

Fonte: portal voxnet

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