Norospar alerta para novo surto de doenças respiratórias em crianças
Com a chegada do outono e as oscilações de temperatura aumentaram os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em Umuarama e região. Nas Unidades de Ponto Atendimento o aumento de atendimentos de pacientes com sintomas respiratórios aumentou cerca de 80% nas últimas duas semanas.
Com leitos de Pediatria, UTI Pediátrica e Neonatal lotados, a Associação Beneficente do Noroeste do Paraná – Norospar emitiu na manhã desta terça-feira (28) um alerta à população. Um novo surto de doenças respiratórias está em curso, afetando pessoas de todas as idades, principalmente crianças de zero até os 12 anos.
Em pacientes nessa faixa etária sintomas de resfriado como coriza, tosse e febre tem evoluído rapidamente para crises respiratórias agudas, que exigem atendimento médico imediato.
De acordo com o coordenador de Pediatria e Neonatologia da Norospar, Dr. Kelson Ferrarini “Nessa época, que precede o inverno, aumenta a circulação de vírus respiratórios e doenças alérgicas em crianças e adolescentes. Alertamos os pais e responsáveis para intensificar os cuidados preventivos e para ficarem atentos aos sinais de piora nos quadros de síndrome respiratória.
As crianças pequenas, de zero a cinco anos de idade, com baixa imunidade ou doenças crônicas, podem sofrer mais com as oscilações de temperatura e exigem maior atenção e cuidado.Segundo o Dr. Kelson, é fundamental oferecer uma alimentação saudável às crianças, aumentando a oferta de frutas, verduras, sucos e principalmente água nessa época, mesmo que não estejam doentes. “A hidratação é fundamental nesse período, pois o ar está mais seco, favorecendo a proliferação as infecções virais”, disse.
Manter o ambiente limpo, arejado e evitar o contato com pessoas com sintomas gripais também é uma das recomendações consideradas “de ouro” pelos especialistas.
A vacinação é outro ponto indispensável quando o assunto é a prevenção das síndromes gripais. “Fiquem atentos a carteira de vacinação. Se houver vacinas pendentes, procurem a unidade de saúde mais próxima e protejam suas crianças”, recomendou o médico aos pais e responsáveis.
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